sexta-feira, 8 de abril de 2011

Também morre quem atira...

Marcelo D2 escreveu essa frase; hoje eu lembrei dela quando li no jornal que um maluco de 23 anos entrou em uma escola no RJ e saiu atirando em todo mundo que nem um louco. Matou várias crianças e feriu outras tantas. Depois do funesto ato o cara, alvejado por um policial na perna, meteu uma bala na própria cabeça. Também morre quem atira!
Quando vi a notícia, sem investigar os elementos envolvidos no caso como um todo, eu logo pensei: “aposto como esse cara era totalmente zuado na escola, cansou de levar bolacha na cara, bexiguinha com xixi, taxinha na carteira e resolveu voltar lá para esculachar quem esculachava ele. Ou na pior das hipóteses, esculhambar com a instituição que, na maníaca concepção dele, era conivente com seus agressores ou não o defendia do bullying como ele pensava que seria o correto.” Não era o caso, o cidadão em questão era um lunático mesmo. Misturou um fanatismo religioso com um faniquito de herói, e meteu o berro geral.
A minha conclusão precipitada do fato me fez pensar sobre como as pessoas encaram seus problemas. Tem gente que tem uma mania absurda de perseguição. Não que todo mundo vai comprar um trabuco e sair metendo fogo em crianças por ai, a reação, na vasta maioria dos casos é bem sutil. Eu mesmo convivo com pessoas que estão sempre reclamando, se achando as perseguidas, que ninguém olha para o problema deles, que ninguém observa o talento deles, que outras pessoas que, na concepção do pretenso “perseguido”, são menos talentosas, simpáticas, bonitas ou inteligentes recebem todas as oportunidades ou méritos.... Conversa fiada.
Eu queria dizer a você que se considera perseguido: Você não é perseguido. Se outra pessoa está com o reconhecimento, com a mulher (ou marido), com a posição social, ou seja lá o que for que você requisite como seu por direito. Sinto muito, mas provavelmente você não merecia mesmo.
A tá, vai ficar nervoso agora? Vai dar pití?

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